Hoje lágrimas se perderam na chuva. Rutger Hauer, de 75
anos, faleceu na última sexta-feira, 19, e hoje recebemos a notícia. Não houve
maiores informações por parte da família, que preferiu assim, apenas disse que
ele adoeceu e não suportou.
Hauer foi um ator e escritor nascido nos Países Baixos, em
1944. Antes do teatro ele trabalhou em um navio cargueiro por um período, mas neste
trabalho Hauer teve dificuldades por ser daltônico. Então, ascendeu ao cinema e
não começou como coadjuvante ou assistente, já encarou uma obra onde foi o
protagonista no filme Floris, dirigido por Paul Verhoeven e lançado em 1969. Em
pouco tempo após seu primeiro longa-metragem o ator ganhou muita visibilidade
em seu país e depois em Hollywood, isso porque atuou em filme que foi indicado
a Oscar na categoria “melhor filme estrangeiro” e, logo em seguida, foi o antagonista
em um filme com Sylvester Stallone e Billy Dee Williams, intitulado Falcões Da
Noite (Nighthawks, 1981).
Floris, 1969 |
O holandês tem uma lista gigantesca de atuações, tendo não
só despontado em produções americanas, mas também contribuiu e muito para o
cinema alemão, francês e italiano. Isso só me faz admirá-lo ainda mais!
Recentemente estive procurando e assistindo a alguns de seus filmes, conheci
alguns novos e revi alguns clássicos como A Morte Pede Carona e O Feitiço de
Áquila. Dos que eu não havia assistido ainda posso destacar O Destruidor (Split
Second, 1992), filme onde ele interpreta o policial Harley Stone. O longa é
ambientado numa Londres distópica, no ano de 2008, onde a cidade é castigada
com alagamentos oriundos de mudanças climáticas. Stone procurava vingança do
assassino de seu parceiro, cuja criatura nutre uma ligação com o protagonista
após feri-lo no ombro, isso faz com que o policial sinta sua presença e ouça as
batidas do coração do humanoide.
E hoje vou fazer diferente e deixar apenas o título com a menção
ao filme mais famoso estrelado por Rutger Hauer, que é Blade Runner. Ainda vou
falar muito deste filme...
Abraços,
Kike
Kike