[Saga Marvel] X-Men 2: espionagem, guerra fria e mutantes

Muito bem, amigos do Estante! Cá estamos para mais uma matéria da Saga Marvel. Se você não leu a primeira parte: CLIQUE AQUI. Nela comento sobre o primeiro filme dos X-Men, dirigido por Bryan Singer, lançado em 2000. E aqui? Vamos ao segundo filme, oras!


Lançamento - 1 de maio de 2003

Diretor - Bryan Singer

Roteiro - David Hayter, Zak Penn

Elenco - Daniel Cudmore (Peter Rasputin/Colossus), Katie Stuart (Kitty Pryde/Lince Negra), Alan Cumming (Kurt Wagner/Noturno)

Sinopse - William Stryker, em uma jogada de mestre, fragmenta os X-Men. Os grupos precisam se unir  novamente, para poderem formar uma aliança com o antigo rival Magneto em uma luta contra o agente Stryker.

Opinião - O segundo capítulo foi concebido com maestria. A parceria de Singer com Hayter, que neste contou com Zak Penn de contrapeso, mostrou-se mais uma vez muito produtiva. E é justamente o elemento que viria a faltar no capítulo seguinte, que focou mais na ação desenfreada.


Sem querer avançar etapas, fiquemos no segundo título mesmo. Bom, X-Men é política desde seus primórdios nos quadrinhos, lá na década de 60. O diretor conseguiu captar e traduzir este elemento de maneira brilhante, pois podemos facilmente inserir mutantes no lugar de agentes da CIA, KGB, dentre outras, o que dá um elemento muito mais divertido porque cada mutante tem uma habilidade extraordinária - uns se teleportam, outros mudam a aparência. Quer mais elementos poderosos do que estes, batidos e misturados, em um filme de pura espionagem?

O filme começa com um ataque ao presidente dos Estados Unidos da América. Um mutante com habilidades de tele transporte invade a Casa Branca e por pouco não comete um crime contra o líder do país. A movimentação política pede registro dos mutantes que, em público, o assunto é tratado com ponderação, mas na salinha secreta o agente William Stryker consegue um sinal verde do presidente. Tudo foi planejado pelo agente secreto - o ataque na Casa Branca, para poder invadir a Mansão Xavier; a busca pelo mutante que se tele transporta; a interrogação de Magneto, pois foi inicialmente tido como o responsável pelos ataques.


Stryker se mostrou um grande estrategista, só não contava com a improvável aliança dos X-Men com a Irmandade dos Mutantes, a fim de derrotá-lo e mostrar que os mutantes são merecedores de um lugar ao sol, mas que vão reagir se sofrerem ataques.

Muito bem, meus amigos. Estamos encerrando essa segunda parte mas já fica aqui a promessa para o próximo capítulo.

Abraços,

Kike