[Saga Marvel] X-Men 3: o desperdício em longa-metragem

Muito bem, amigos do Estante! Cá estamos para mais uma matéria da Saga Marvel. Se você não leu as publicações anteriores, abaixo terá um sumário para você. Nos outros posts, comento sobre os primeiros filmes dos X-Men, ambos dirigidos por Bryan Singer, mas que para este terceiro capítulo tivemos uma troca na direção. Esta ação resultou em um filme completamente diferente dos anteriores e o público sentiu.

[Saga Marvel] Parte 1 - X-Men, de Bryan Singer - CLIQUE AQUI PARA LER

[Saga Marvel] Parte 2 - X-Men 2: espionagem, guerra fria e mutantes - CLIQUE AQUI PARA LER


Lançamento - 26 de maio de 2006

Diretor - Brett Ratner

Roteiro - Simon Kinberg, Zak Penn

Elenco - Kelsey Grammer (Dr. Hank McCoy), Vinnie Jones (Cain Marko/Juggernaut), Ben Foster (Warren Worthington III/Anjo)

Sinopse - Uma "cura" é descoberta para inibir os efeitos e transformar mutantes em "normais", porém isso causa uma ruptura na comunidade mutante. Enquanto um grupo é a favor do antídoto, outro grupo se mostra contrário e muitos protestos acontecem nas cidades. Neste meio tempo, Jean Grey ressuscita como a Fênix e visita seus antigos conhecidos para estabelecer um verdadeiro reinado do terror.

Opinião - Aqui não há muito segredo. Bom, até tem alguns, mas ficaremos só na vontade. Vamos abordá-los primeiro?

Bryan Singer e os roteiristas Dan Harris Michael Dougherty escreveram uma adaptação da Saga da Fênix Negra dos quadrinhos, onde Jean Grey voltaria à vida, se uniria ao Clube do Inferno através de Emma Frost - interpretada por Sigourney Weaver - e tentaria sobreviver à batalha das 3 equipes: o Clube do Inferno, que tenta destruir o mundo, os X-Men que tentam salvar o mundo e a Irmandade dos Mutantes, que tenta controlar a Fênix para obter benefícios através dos poderes dela. Quem não gostaria de ver Sigourney Weaver como Emma Frost, gente?

O terceiro capítulo da saga chegou a ser o filme com maior orçamento da história do cinema. Diferentemente do que rolou nos outros filmes, aqui temos pouco blá blá blá, e Brett Ratner partiu logo pra guerra.


O filme até chega a estabelecer a relação de Xavier com Jean Grey, mas tal isso fica muito raso e mal explorado. Já Magneto mudou a chavinha e se cansou dos debates com o velho amigo Charles Xavier. A tal cura para o gene de mutação causou revolta em geral, não só na Irmandade dos Mutantes mas também nos X-Men. E isso dita o ritmo em que cada grupo age e vocês sabem quem parte pra pancada e quem tenta remediar o assunto defendendo inclusive quem os ofendia.

Não foi apenas o histórico que cada personagem - Xavier e Magneto - que ditou a maneira como os grupos atuam, mas também a morte de Xavier por parte da Fênix. Magneto sentiu que não podia lidar com ela de outra maneira a não ser formando uma aliança. Já que estava na chuva, que tal molhar os pés um pouco, não é?

Vinnie Jones como Juggernaut. O ator britânico relatou a decepção em como escreveram seu papel

Um soro que inibe o gene X nos mutantes estava sendo desenvolvido a partir do DNA de um garotinho chamado Jimmy. Magneto está obcecado por ele e parte em busca da criança, e então os X-Men entram em cena para proteger o garoto. A guerra dos mutantes tem como ponto central esta trama. o filme tem história mais rasa, focado na ação, e enfrentou uma certa resistência do público.

Então é isso, caros amigos. Obrigado pelo tempo dedicado à leitura desta saga, espero que tenham gostado.

Abraços,
DeBritto